quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Efeito Estufa


Uma das consequências da poluição atmosférica é o Efeito de Estufa. O sol é constituído por radiações ultravioletas,infravermelhos,entre outras que atravessam a atmosfera, mas nem todas chegam à superfície, pois a mesma absorve, difunde e reflecte parte dessa radiação (função de filtro).A crescente emissão de dióxido de carbono é prejudicial, pois o CO2 permite a passagem da radiação solar para terra mas depois funciona como uma barreira, não deixando sair o calor que é reflectido pela superfície terrestre, então o calor fica concentrado formando o Efeito de Estufa.Este fenómeno atinge mais os países desenvolvidos, por serem os maiores emissores de dióxido de carbono.Na actualidade as regiões menos desenvolvidas e industrializadas também são afectadas por este problema, devido à queima das florestas tropicais e fenómenos naturais (erupções vulcânicas). Este processo tem duas consequencias:aquecimento global do planeta, o que pode provocar a fusão do gelo das regiões polares e a subida dos oceanos, com a submersão das regiões litorais.Alterações climatéricas que poderão acelerar o avanço da dos desertos (desertificação).

Poluiçao Atmosférica


A poluição do ar nas áreas urbano-industriais, ocorre devido ao facto de estas regiões serem as que possuem mais focos de poluição, como os escapes dos automóveis (que emitem grandes quantidades de gases poluentes), os aquecimentos domésticos, os fumos industriais e outros, os incêndios florestais e as pulverizações com pesticidas.Outros factores que também contribuem para a poluição atmosférica são: as características climáticas de cada região, a posição geográfica e os ventos dominantes.Os espaços propícios para a concentração da poluição atmosférica são os locais afastados do litoral e regiões abrigadas (pouco ventosas), nestes locais existe uma maior concentração de poluição, pois o ar não se movimenta e os gases acumulam-se.Os espaços desfavoráveis para a concentração da poluição atmosférica são as regiões litorais ou montanhosas, onde o ar é ascendente, nestes locais existe uma menor concentração de poluição.Nos países desenvolvidos verifica-se uma maior concentração de poluição atmosférica, devido ao grande nível de industrialização e ao modo de vida das pessoas que utilizam demasiado os automóveis, os CFC’s, etc. No entanto este problema cada vez mais se estende aos países em desenvolvimento, devido a esses países começarem a utilizar cada vez mais automóveis e a ter cada vez mais fábricas.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uma cidade ecologicamente correta. Uma cidade com responsabilidade social e ambiental.
O progresso não deve ser impedido, o ser humano estuda e evolui para melhorar o seu potencial. No entanto, devemos encontrar formas de progredir sem agredir. Muitos efeitos do progresso são gratificantes para toda humanidade. Entretanto, se o progresso não for alicerçado numa ação que vise o bem geral, tendo como principio o respeito à natureza, o preço e a relação custo-benefício pode não ser proveitosa o suficiente para justificar o progresso sem controle. O preço a ser pago é destruição do planeta terra. Felizmente, existem cidades que são verdadeiros exemplos de desenvolvimento sustentável, onde a população é consciente, tem uma administração voltada para o bem público e consciência de desenvolvimento sustentável. É o caso de Maracai.
MARACAI é uma cidade que tem o programa de coleta seletiva, COOPERATIVA de catadores de recicláveis, graças ao trabalho sério da prefeitura. Na foto, durante a palestra sobre reciclagem do lixo e meio ambiente, o prof. Helder explanando os problemas e a solução para o lixo.
Uma cidade deve primar pela qualidade de vida a ser oferecida a seus moradores. MARACAI é uma cidade preocupada com as questões mais prementes no que diz respeito a qualidade de vida, educação e bem estar de seus moradores.
Isso é prova do que uma boa administração pode fazer numa cidade.

Lixo nas praias


Lixo descartado na orla das praias,
sinal de que a conscientização ainda é precária


No programa, a SOS incentivava estudantes e líderes comunitários a fazer uma verificação periódica da qualidade da água do rio. A experiência credenciou a ONG a participar da segunda etapa do Projeto Tietê, o maior programa de saneamento ambiental do país.
O monitoramento constante da água também faz parte do programa. Cada um dos 300 grupos de monitoramento, envolvendo escolas da rede pública e privada de ensino e grupos organizados da sociedade civil, utiliza um kit de análise da água. Esses kits possuem substâncias que reagem e mudam de cor conforme sete parâmetros físico-químicos: coliformes totais, oxigênio dissolvido, demanda química e biológica de oxigênio, fosfato, PH e nitrogênio amoniacal.

O método permite mapear a degradação ambiental, sendo também importante para o processo educativo, já que a medição levanta questões sobre as causas da poluição. Além disso, as equipes são estimuladas a observar as espumas, transparência, material sedimentável, larvas e lixos. Os grupos de monitoramento do Tietê atuam desde a nascente do rio, em Salesópolis, até a foz, no rio Paraná.

Problemas com o Rio Tiête


Bacia do Tietê poderá receber 300 toneladas de lixo diariamente
O plano elaborado pela SOS Mata Atlântica foi baseado em experiências adquiridas em outros projetos de mobilização e educação ambiental. O trabalho é estruturado em ações como o incentivo ao acompa-nhamento da sociedade em todas as etapas do projeto e a elaboraçãode um plano para as escolas, com capacitação de professores e confecção de material didático.

No entanto, há espaço para a implantação de projetos de outras ONGs. Nestes casos, a SOS gerenciaria os demais planos e repassaria parte dos recursos financeiros. A SOS Mata Atlântica trabalha com a educação ambiental com ênfase na área de recursos hídricos desde 1991. Em 1998, a fundação desenvolveu, com financiamento da Sabesp, o projeto Observando o Tietê em 55 municípios ribeirinhos, formado por 300 grupos de monitoramento.

Graves problemas causado pelo lixo jogado nas ruas


Um estudo revela que em 2005, a Bacia do Tietê, no Estado de São Paulo, poderá receber diariamente 300 toneladas do lixo jogado nas ruas. Com essa quantidade, o rio e seus afluentes permanecerão sujos. Cerca de 35% da poluição acumulada na Bacia do Rio Tietê não vem de redes de esgoto, mas sim do lixo jogado nas vias públicas. Todos os dias, as águas do Tietê recebem toneladas de sacolas plásticas, garrafas, latas e outros tipos de lixo abandonados por moradores da Região Metropolitana.
“Se a população não mudar de atitude, a situação permanecerá crítica. Em 2015, esse lixo deverá representar 65% da sujeira despejada diariamente na Bacia”, afirma José Antonio De Angelis, Superintendente de Gestão e Empreendimentos da Produção da Sabesp, empresa vinculada à Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento.Para tentar reverter o quadro, a Sabesp - Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo - firmou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para a segunda etapa do Projeto Tietê.
A ONG ficou responsável por elaborar um programa detalhado de educação e conscientização ambiental.
A aproximação da população é fundamental para o sucesso do projeto, que nasceu justamente após um abaixo-assinado feito em 1992 por 1,2 milhão de paulistas. Isso porque mesmo com os esforços do poder público, o Tietê poderá continuar poluído em 2015. Estudos da Sabesp apontam que daqui 11 anos, o lixo jogado nas ruas representará 167 toneladas de sujeira que chegará diariamente ao rio. Para ser considerado limpo, esse volume tem de ser menor que 100 toneladas.

Calcula-se que apenas metade do lixo produzido diariamente no país é coletada. Desta metade, só uma pequena parcela vai para os locais adequados (aterros sanitários, incineradores, usinas de reciclagem e compostagem). Uma outra parte é jogada em rios que abastecem regiões inteiras, ou levada para lixões clandestinos a céu aberto, nos parques, praias, etc. Nesse cálculo, entra também o lixo jogado nas ruas, aquele que entope bueiros e galerias de águas pluviais, provocando enchentes desastrosas na época das chuvas.

Nas comunidades carentes, que não têm serviço de coleta, muitas vezes o lixo é lançado nas encostas e nos cursos d’água e, quando chove, a força d’água e o volume do lixo provocam graves desabamentos. Nos grandes centros urbanos esse problema é cada dia mais crítico.